sábado, 20 de junho de 2009

Ana Cristina Cesar
[...] Ana circulou muito, era animal metropolitana. A solidão inextirpável, incurável, que assola de dor e delícia o poeta-escritor na modernidade, nela convivia com a inquietação dos frequentes deslocamentos urbanos, com a busca incessante de inserção em redes de contato humano.
Seu corpo navegava a bordo de carros, trens, aviões, lotações, e ia deixando senhas, rastros pelo caminho, papéis...

Italo Moriconi, in: Ana Cristina Cesar - O Sangue da Poeta. Ed. Relume Dumará

Um comentário:

  1. ÍTALO ME PARECEU MUITO SENSÍVEL!!

    QUE TENHA MAIS ANA CRISTINA NESSE BLOG!!

    BEIJOS...

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