terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Tremor

Me assusta
Quando tu
Não estás,
E teu aroma
Finca pelos ares
Eu te sinto,
Aqui permaneces.

Me assusta
Quando estou
A te convocar,
E anseio tua voz
Sobre luares
Eu te vislumbro,
Aqui enterneces.

Me assusta
Quando te sonho
A me violar,
E me resta supor
Que depares
Eu te pretendo,
Aqui resplandeces.

Sumariamente
Assusta meu ser,
Quando
Enlouqueço
Por te reter,
E tu me estremeces.

Cris de Souza

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