
ou dorme num poço
onde nada se escuta ou avista.
Sempre que partes, morro um pouco
por não saber se retornas.
Minhas mãos doem de tanto abrir-se
para que vás tranquilo.
Só assim hás de querer estar comigo:
sem que eu insista.
(Fingir que te deixo livre
é um jeito egoísta
de amar.)
Lya Luft, in: Para Não Dizer Adeus. Ed. Record
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