sábado, 4 de outubro de 2008
Olho muito tempo o corpo de um poema
Vânia Medeiros
olho muito tempo o corpo de um poema
até perder de vista o que não seja corpo
e sentir separado dentre os dentes
um filete de sangue
nas gengivas.
Ana Cristina Cesar,
in: A Teus Pés
. Ed. Brasiliense
2 comentários:
Zoé
22/03/2011, 07:27
Agudeza.
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Zoé
19/09/2011, 10:26
Sangra, tamanha é a profundidade: dói.
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Agudeza.
ResponderExcluirSangra, tamanha é a profundidade: dói.
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